Diabetes: quando desconfiar?

Entenda melhor essa silenciosa doença, seus principais sintomas e como prevenir.
diabetes - quando desconfiar

Com a rotina corrida dos dias de hoje é difícil manter os hábitos mais simples, como investir numa alimentação equilibrada e tirar 30 minutos no dia para fazer uma atividade física. É verdade que pedir comida por meio do celular é mais rápido do que preparar uma comida saudável em casa, e requer força de vontade sair para caminhar todos os dias. Mas é bom ficar atento: a má alimentação e o sedentarismo podem trazer consequências permanentes para a sua saúde. Entre essas consequências, está o diabetes tipo 2.

Cerca de 90% dos casos de diabetes são do tipo 2, quando a produção de insulina (hormônio que regula a glicose e o colesterol) é dificultada pelo alto nível de glicose no organismo. Essa resistência à insulina tem relação direta com aumento de peso e obesidade, atingindo principalmente adultos a partir dos 50 anos. No entanto, o quadro também pode aparecer em jovens e crianças, devido ao consumo excessivo de gorduras e falta de exercício físico.

Existem ainda outros tipos de diabetes, como o tipo 1 (quando o pâncreas deixa de produzir insulina) e o diabetes gestacional (que é detectado no 3º trimestre de gestação, e pode ou não ser temporário).

A boa notícia é que, se investigado desde cedo e com acompanhamento médico, o diabetes pode ser controlado. No caso do diabetes tipo 2, o cuidado deve ser ainda maior, já que os sinais podem demorar anos até aparecerem. Separamos os principais sintomas para caso identifique agendar um médico:

Sintomas do diabetes tipo 1

  • Dificuldade para cicatrizar ferimentos

  • Formigamento nos pés e nas mãos
  • Grande perda de peso
  • Sede, fome e fadiga excessivas
  • Urinar com frequência
     

Sintomas do diabetes tipo 2

  • Dores nas pernas
  • Sede, fome e fadiga excessivas
  • Urinar com frequência
  • Visão embaçada

Além dos sintomas acima, existem exames de sangue que permitem o diagnóstico preciso e seguro do diabetes: glicemia em jejum, hemoglobina glicada e o teste de tolerância à glicose. Antes de tudo, o fundamental é conversar com seu médico para investigar o problema.

 

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