Hipertensão arterial sistêmica (HAS): o que é, sintomas e tratamento

Hipertensão Arterial Sistêmica - Pressão Alta

 

Autor: Dr. Fabrício Assami Borges
Médico cardiologista  

 

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Hipertensão arterial sistêmica é uma condição que afeta diversas pessoas e, se não tratada, pode causar complicações graves. A melhor forma de tratamento é uma dieta adequada e hábitos saudáveis de vida com uso de medicamentos de forma regular, quando necessário.  

Normalmente, não causa sintomas, portanto é necessário sempre estar em dia com suas consultas médicas e exames de rotina. 

O que é hipertensão arterial sistêmica? 

Hipertensão arterial sistêmica, também conhecida como “pressão alta”, é quando a pressão do sangue, ou seja, a força do sangue fluindo pelos vasos sanguíneos é persistentemente muito elevada. 

Quais as causas de hipertensão arterial sistêmica? 

A maioria dos casos de hipertensão não tem uma causa específica, sendo chamada de hipertensão primária. Nesses casos estão envolvidos fatores genéticos e individuais, portanto a história familiar é fator de risco importante para desenvolvimento da hipertensão, mas os fatores ambientais e de estilo de vida também devem ser considerados.  

O sedentarismo, excesso de consumo de sal, obesidade, consumo excessivo de álcool, diabetes e tabagismo são os vilões responsáveis por aumentar a chance de aparecimento da hipertensão ou do seu descontrole.  

Menos comumente existem os casos de hipertensão secundária, ou seja, elevação de pressão secundária a alguma doença ou medicação associada. Algumas doenças dos rins, da supra renal, da tireoide, tumores e determinados medicamentos, entre eles corticoides, anti-inflamatórios e quimioterápicos, podem elevar a pressão. Em todos os pacientes, durante a avaliação inicial da hipertensão, considerando a história clínica na consulta, o exame físico e exames complementares, laboratoriais e de imagem, têm também como objetivo excluir essas possibilidades. 

 

Qual a diferença entre hipertensão arterial e hipertensão arterial sistêmica? 

Ambos os nomes se referem a mesma doença, mas o termo hipertensão arterial sistêmica é o mais adequado por diferenciar a hipertensão pulmonar, uma condição completamente diferente e menos comum em que a pressão elevada está especificamente na circulação sanguínea dos pulmões. 

Sintomas de hipertensão arterial sistêmica 

A hipertensão é também chamada pelo American Heart Association de “Silent Killer”, ou assassino silencioso, pois, na imensa maioria dos casos, não manifesta nenhum sintoma.   

Ocasionalmente pode acarretar dores de cabeça mais comuns na região da nuca, tonturas e mal-estar. Quando muito elevada pode causar aparecimentos de escotomas cintilantes (pontos brilhantes na visão), náuseas e vômitos, sendo esses sinais de alerta para procura imediata de atendimento médico-hospitalar. 

Por ser uma doença silenciosa, até metade dos hipertensos não sabe do seu diagnóstico e, dessa forma, fica desprotegido, pois não recebe tratamento adequado, aumentando seu risco de infarto e de acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, apresenta maior chance de desenvolver doença renal crônica com risco de diálise, alterações nos vasos sanguíneos aumentando risco de obstruções (doença vascular periférica) e alterações na retina que podem comprometer a visão. 

Como diagnosticar HAS? 

A única forma de diagnosticar a hipertensão é fazendo aferições regulares nas consultas médicas de rotina.  

É de suma importância que se faça uma visita periódica ao seu médico de confiança, que será responsável por solicitar os exames de rotina e os ajustes/controle dos fatores de risco. No caso de dúvida ou de um primeiro diagnóstico de hipertensão, o cardiologista deve ser procurado para uma análise mais detalhada. 

 

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Tratamento 

O tratamento da hipertensão é baseado em três pilares principais, além do controle de fatores de risco: 

  1. Dieta adequada e pobre em sal; 

  1. Atividade física regular, recomendada idealmente de 150 a 300 minutos por semana de atividade leve a moderada aeróbica (treinos de 30 a 60 minutos); 

  1. Medicamentos. 

Vale ressaltar que existem diversos medicamentos para controle de pressão e a escolha deve ser feita com base no perfil clinico, laboratorial e doenças associadas de cada paciente. Ou seja, não existe um medicamento melhor, mas uma melhor escolha pra cada indivíduo.  

Os medicamentos devem ser tomados regularmente e nunca interrompidos sem discussão prévia com seu médico. Importante também que todos os medicamentos novos sejam informados ao seu cardiologista, para avaliação de possíveis interações medicamentosas ou eventuais contraindicações para o uso. 

 Controle de fatores de risco  

  • Controle de peso;  

  • Abandono de tabagismo; 

  • Redução do consumo de álcool; 

  • Combate ao estresse; 

  • Combate ao sedentarismo.

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